O nāḥāšš no Jardim do Éden (Gn 2,4b-3,24): malévolo ou benévolo?

Tradicionalmente, a serpente (hebraico nāḥāšš) tem sido interpretada como um símbolo negativo, em algumas fontes como o veículo usado pelo tentador para causar a queda da humanidade. Essa visão negativa da serpente tem sido questionada recentemente de novo. Dois pontos principais são levantados com...

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Main Author: Cunha, Wilson de Angelo (Author)
Format: Electronic Article
Language:English
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Published: [publisher not identified] [2017]
In: Revista de cultura teológica
Year: 2017, Volume: 25, Issue: 89, Pages: 10-26
IxTheo Classification:AG Religious life; material religion
BC Ancient Orient; religion
HB Old Testament
Further subjects:B Gênese 3
B 13
B Ancient Near East Literature
B Nāḥāš
B Bible. Genesis 2,4-3,24
B Genesis 3:1-6
B Eden narrative
B Queda
B Antiga Literatura do Próximo Oriente
B Falling
B 1-6
B nāḥāšš
B Narrativa do Éden
Online Access: Volltext (doi)
Volltext (kostenfrei)
Description
Summary:Tradicionalmente, a serpente (hebraico nāḥāšš) tem sido interpretada como um símbolo negativo, em algumas fontes como o veículo usado pelo tentador para causar a queda da humanidade. Essa visão negativa da serpente tem sido questionada recentemente de novo. Dois pontos principais são levantados com relação à narrativa de Gênesis 2-3. Primeiro, na literatura e no material iconográfico do Antigo Oriente Próximo, serpentes funcionam como símbolos positivos, de vida e de sabedoria. Segundo, argumenta-se que a narrativa de Gênesis 2-3 não oferece indicações de que a serpente deva ser interpretada de modo negativo. O presente artigo argumenta contra essa postura recente e mostra que, tanto da perspectiva do material do Antigo Oriente Próximo e da narrativa própria, a serpente é melhor interpretada como um símbolo negativo.
ISSN:2317-4307
Contains:Enthalten in: Revista de cultura teológica
Persistent identifiers:DOI: 10.23925/rct.i89.34441